Evento aconteceu em Alagoas e discutiu, entre outros temas, Embalagem e Sustentabilidade na Cadeia de Cafés.
O ENCAFÉ (Encontro Nacional do Café) é um evento tradicional que reúne anualmente membros de todas as áreas da cadeia produtiva cafeeira dos mais variados portes e que traz conteúdos exclusivos sobre o cenário político e econômico, perspectivas do mercado de café, varejo, consumo, qualidade e sustentabilidade, promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), que este ano comemora seus 50 anos de existência,
A 29ª edição do evento aconteceu em Alagoas, entre os dias 15 e 19 de novembro e contou com a participação da Camargo Embalagens em um de seus painéis “Embalagem e Sustentabilidade na Cadeia de Cafés” que, juntamente com outros convertedores, apresentou a sua visão de sustentabilidade para embalagens flexíveis, os desafios, as oportunidades e obviamente o que cada um está fazendo com relação a isso, seja as rotas de produção, produtos homologados ou em desenvolvimento.
Como ressalta Felipe Toledo, diretor executivo da Camargo Embalagens, a questão da sustentabilidade ainda é subjetiva, “Apesar dos compromissos das grandes marcas mundiais, que dão uma visão mais objetiva de redução de pegada de carbono e reciclabilidade, a gente vive uma questão subjetiva, e cada empresa está num estágio muito particular e pessoal da jornada de sustentabilidade”, pontua. “Temos desde empresas que ainda estão saindo do rígido e indo para a embalagem flexível (atingido mais de 80% de redução de plástico por unidade de produto), até outras que já estão discutindo reciclabilidade, biodegradação, compostabilidade.
O executivo enfatiza que, na ocasião, a empresa apresentou suas soluções já disponíveis até o momento, e em desenvolvimento, desde opções biodegradáveis, compostáveis, estruturas com filme PCR, resinas a base de cana de açúcar, estruturas em papel, assim como a questão do monomaterial com barreira para embalagens recicláveis, tema este talvez o mais falado atualmente.
Como ainda é um processo em evolução, todas as opções disponíveis exigem um trade-off da marca que deverá renunciar a alguma variável importante do processo como: maquinabilidade, produtividade, custo ou shelf life. Vamos melhorando os atributos e os custos conforme vai ganhando aceitação e escala, e por aí vai”, pondera Toledo. “No caso do café, especificamente, que é um produto que demanda uma barreira muito técnica por suas características, não podemos abrir mão de proteção de produto em prol da sustentabilidade, pois isso afetaria a experiência de consumo final do produto”.
A unanimidade entre os presentes foi que a jornada para a sustentabilidade é um movimento constante, e que ainda não existe solução pronta e ideal. É um processo em constante evolução.
Toledo finaliza com uma reflexão importante. “Sustentabilidade é um movimento em cadeia, ou seja, não conseguimos fazer nada sozinhos. Ele vai desde o desenvolvimento das resinas e materiais pelas industriais químicas, passando pela conversão, marcas, e terminando no descarte do consumidor final, com informação e estrutura governamental para coleta e destinação. Mas nós, convertedores, nesse meio da cadeia, temos a responsabilidade de influenciar e estimular para que isso aconteça, mas ratifico: esse movimento vai ganhar força se toda a cadeia se comprometer e se ajustar. E de fato é isso que está acontecendo”, conclui.
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