A inteligência artificial parecia um tema reservado aos departamentos de TI. Hoje, ela está nos bastidores de algo tão tangível quanto a embalagem que você abre ao consumir um produto.

Essa virada ficou evidente no Dscoop Edge 2025, em Long Beach, na Califórnia — o maior evento global da comunidade de impressão digital. Um espaço onde líderes, técnicos, designers, fornecedores e tomadores de decisão se encontram para discutir o futuro da impressão, da embalagem e da inovação.

A edição deste ano reuniu mais de 1.200 participantes de todos os cantos do mundo. Além das apresentações no auditório principal, o evento ofereceu diversas learning sessions simultâneas — sessões técnicas conduzidas por especialistas, com foco em aplicações reais e troca de experiências. E o tema recorrente? Inteligência Artificial, na prática.

O que antes era só promessa, agora virou processo. A IA já está sendo aplicada em diversas etapas da cadeia produtiva de embalagens: da automação na pré-impressão à personalização em escala; da previsão de demanda à redução de desperdícios. E o mais impressionante: tudo isso sem comprometer a flexibilidade que o nosso setor exige.

Durante o evento, ficou claro que não se trata mais de saber se a IA vai impactar a indústria de embalagens flexíveis, mas quando. E o “quando” é agora.

Vi, por exemplo, aplicações de IA no gerenciamento de cores: a análise, separação e definição da composição utilizada pela impressora já está sendo feita por algoritmos, em busca de mais definição, assertividade e economia de tinta.

A inteligência artificial está otimizando a tomada de decisão, acelerando o time-to-market e permitindo níveis de customização antes inimagináveis. Em um mercado cada vez mais orientado por dados, quem souber usar essas ferramentas com critério vai sair na frente.

Isso não significa automatizar tudo. Significa liberar tempo, talento e energia para o que realmente importa: criar embalagens mais inteligentes, sustentáveis e conectadas com o consumidor.

Por aqui na Camargo Embalagens , estamos começando (e avançando) pelo básico. Administrando o medo de ficar para trás, mas sem permitir que o desconhecido nos paralise.

Para finalizar uma maratona, é preciso começar com o primeiro passo