Por conta de um ano atípico, no último trimestre de 2022, com a realização de Copa do Mundo, Black Friday e Natal,  o varejo vive a expectativa do aumento de demanda e, ao mesmo tempo, as dificuldades no fornecimento de matérias-primas

Habitualmente, o segundo semestre é mais aquecido do que o primeiro quando falamos sobre as vendas no varejo e, em especial, sobre a demanda de embalagens. Esse ano, por conta da tríade: Back  Friday, Copa do Mundo e Natal, a expectativa é que o consumo aumente  ainda mais.

Bom para o varejo e também para a economia, certo? Depende. Sim, porque diante de uma demanda aquecida há meses, um desafio acompanha a indústria: as restrições no fornecimento de insumos. “O consumo pode seguir acelerando e então poderemos ter um ano tão positivo quanto 2022, em termos de volume. Mas a gente ainda trabalha com a possibilidade de desalinhamento nos fluxos de fornecimento de matéria-prima”, diz Felipe Toledo, diretor executivo da Camargo Embalagens.

Ajuste de oferta e demanda para o último trimestre

Em outras palavras, não há uma falta de matéria-prima, mas a cadeia consumidora está muito mais rápida do que a cadeia produtora, então aí ocorre um descompasso de oferta e demanda, uma vez que a indústria pode estar precisando da embalagem mais rápida ou com uma previsibilidade menor do que ele tinha no passado, por exemplo, enquanto o fornecedor está com um prazo mais estendido para produção e entrega.

Temos, ainda, a velocidade dos reajustes de um lado e a dificuldade do repasse de outro, muito por conta ainda dos efeitos da pandemia, que fez com que muitas empresas passassem a correr atrás das defasagens que vinham acontecendo nos reajustes acumulados. “O problema não é nem um aumento de preço em si, mas sim, o acúmulo de ajustes que impossibilita que muitas indústrias alinhem seus preços com o custo envolvido, mas até isso, nesse momento, se tornou uma preocupação secundária por conta do risco de desabastecimento”, diz Toledo.

A Camargo, que tem clientes dos mais variados segmentos da economia, porém com destaque para o alimentício, afirma que tem observado a manutenção da demanda aquecida nos petiscos, como snacks, amendoins e biscoitos, e que muitas marcas  já estão com suas campanhas em andamento para evitar rupturas nessas três ocasiões, em especial com a Copa do Mundo.

Recentemente a Camargo Embalagens participou do podcast Ondas Impressas, que trata sobre o universo da impressão, falando a conjunção atípica desses três grandes eventos para o varejo, Copa do Mundo, Black Friday e Natal, e que estão puxando a demanda por embalagens flexíveis e produtos impressos.

Veja a entrevista de Felipe Toledo.

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